Sinalização de emergência em edifícios comerciais: entenda a importância
25/11/25 19h38
Nos últimos anos, a segurança em ambientes comerciais voltou a ganhar destaque, e não por acaso. Segundo dados do Instituto Sprinkler Brasil (ISB), o número de notícias sobre incêndios estruturais em estabelecimentos do setor de comércio, serviços, depósitos, indústrias e locais de grande circulação cresceu 18% entre 2022 e 2024. Em 2025, o ritmo permanece alto, com o comércio - especialmente lojas, shoppings e supermercados — liderando o número de ocorrências.
E, tendo em vista um cenário onde incêndios se tornam mais frequentes e ganham proporção rapidamente, a sinalização de emergência se torna ainda mais indispensável em edifícios comerciais, pois, em um momento crítico, é ela que orienta, direciona e ajuda a proteger quem está no local.
É por isso que compreender sua importância e manter tudo em conformidade com as normas vigentes é uma necessidade diante do cenário atual.
Neste artigo você vai entender a importância da sinalização de emergência em edifícios comerciais, os erros comuns na hora de instalar a sinalização em seu edifício comercial e como você deve evitar, além de aprender a manter um sinalização sempre eficiente e que atenda às normas.
Por que a sinalização de emergência é tão importante em edifícios comerciais?
Em um edifício comercial, onde a circulação de pessoas é constante e muitas vezes intensa, qualquer situação de emergência exige respostas rápidas, e a sinalização é o primeiro passo para que isso aconteça de forma segura.
Em momentos de tensão, como um princípio de incêndio, queda de energia ou necessidade de evacuação, é comum que o pânico e a desorientação apareçam. É aí que a sinalização de emergência cumpre seu papel mais importante: orientar com clareza quem precisa sair e quem precisa agir.
Placas bem posicionadas e visíveis, especialmente as fotoluminescentes, indicam rotas de fuga, saídas, escadas e caminhos seguros. Essa orientação simples reduz atropelos, evita que pessoas fiquem presas em corredores sem saída e torna a evacuação mais rápida.
Outro ponto essencial é que a sinalização permite localizar, sem perda de tempo, equipamentos de combate ao incêndio. Extintores, hidrantes, alarmes manuais e sistemas de emergência só cumprem sua função se forem facilmente encontrados. Em um fogo ainda inicial, isso pode fazer diferença entre controlar um foco rapidamente ou permitir que ele se espalhe.
A sinalização também atua de forma preventiva: placas de alerta e proibição chamam atenção para riscos que muitas vezes passam despercebidos no dia a dia, como áreas inflamáveis, risco elétrico ou restrição de acesso. Esses avisos reduzem a chance de acidentes e ajudam a manter o ambiente mais seguro.
Além disso, existe um fator indispensável: a conformidade legal. No Brasil, a sinalização de emergência é obrigatória e segue normas técnicas específicas, como a ABNT NBR 16820 e as instruções dos Corpos de Bombeiros. Ignorar essas exigências pode trazer penalidades, reprovação no AVCB e riscos reais para quem circula no prédio.
Por fim, a sinalização facilita também o trabalho das equipes de resgate. Bombeiros precisam encontrar rotas, identificar pavimentos, acessar equipamentos e localizar pessoas que possam estar em perigo, e uma sinalização adequada acelera esse processo, aumentando a eficiência das operações.
Erros comuns na sinalização de emergência em edifícios comerciais
Mesmo com o crescimento das exigências de segurança, muitos edifícios comerciais ainda falham em pontos básicos da sinalização de emergência , e isso compromete diretamente a evacuação em situações críticas. A maior parte desses erros surge por descuido na instalação, falta de manutenção ou desconhecimento das especificações da NBR 16820.
Um dos problemas mais recorrentes é o dimensionamento inadequado das placas. Muitas vezes, o tamanho escolhido não permite a visualização a uma distância segura, o que dificulta a orientação do público em ambientes amplos ou com grande fluxo de pessoas.
Outro deslize comum envolve a localização e a altura das sinalizações. Placas instaladas fora do campo de visão (seja acima do limite recomendado ou abaixo da linha ideal) perdem totalmente sua função. Em casos de emergência, alguns segundos podem fazer diferença, e qualquer erro no posicionamento dessas informações aumenta o risco.
Também é frequente a obstrução da visibilidade: móveis, painéis, prateleiras ou até elementos decorativos acabam escondendo rotas de fuga, extintores e hidrantes.
Outro ponto crítico é o uso de materiais sem a fotoluminescência adequada ou com contraste insuficiente. Em cortes de energia ou ambientes com muita fumaça, apenas placas com brilho residual eficiente conseguem orientar as pessoas até as saídas.
Muitos edifícios ainda convivem com sinalizações incompletas, especialmente em mudanças de direção, acessos secundários e áreas onde há equipamentos de combate ao incêndio. Quando falta informação, a evacuação se torna confusa — exatamente o oposto do que se espera em um plano de emergência.
A isso se soma o problema das placas danificadas, desbotadas ou desatualizadas, que passam despercebidas no dia a dia, mas fazem falta justamente no momento mais crítico.
Outro equívoco é acreditar que instalar tudo “uma vez” resolve. Sem manutenção regular, a sinalização perde eficiência com o tempo. A norma, inclusive, reforça a importância das inspeções periódicas.
E, por fim, um erro que compromete tanto a segurança quanto as vistorias do Corpo de Bombeiros: o uso de placas não certificadas ou sem conformidade com a NBR 16820. Além de não garantirem desempenho adequado, essas placas podem levar à reprovação em inspeções obrigatórias.
Como garantir uma sinalização eficiente e em conformidade?
Garantir que a sinalização de emergência esteja realmente preparada para orientar pessoas em um momento crítico exige mais do que instalar algumas placas ao longo do prédio. A eficiência começa com um diagnóstico técnico completo da edificação, capaz de identificar pontos de risco, rotas de fuga mais adequadas e necessidades específicas de cada ambiente.
A partir desse mapeamento, é essencial substituir sinalizações antigas ou pouco visíveis por placas fotoluminescentes de alta performance, garantindo leitura clara mesmo no escuro ou em condições adversas.
Qualquer alteração estrutural, reforma ou mudança de layout exige atenção imediata: a sinalização deve ser atualizada sempre que o prédio muda, evitando que rotas de fuga apontem para caminhos que já não existem ou que equipamentos sejam realocados sem aviso visual.
Por fim, nenhuma sinalização permanece eficiente sem manutenção. Realizar revisões periódicas é o que garante que tudo esteja funcionando exatamente quando for mais necessário.
Mantida corretamente, a sinalização reduz riscos, melhora a experiência do usuário no ambiente e ainda contribui para um desempenho positivo em auditorias, inspeções e na emissão ou renovação do AVCB, fortalecendo a segurança e a conformidade do edifício como um todo.
Conclusão
Diante de um cenário em que os incêndios em edifícios comerciais continuam aumentando e exigindo respostas cada vez mais rápidas, a sinalização de emergência se confirma como um dos pilares fundamentais da segurança. Ela orienta, previne riscos, apoia as equipes de resgate e, sobretudo, proteger vidas.
Mais do que atender a exigências legais, investir em uma sinalização eficiente significa valorizar o funcionamento do edifício e garantir que ele esteja preparado para qualquer situação crítica. Cada placa bem posicionada, cada rota de fuga corretamente indicada e cada material fotoluminescente de qualidade representam uma camada a mais de segurança para quem circula diariamente pelo espaço.
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