Manutenção e inspeção de placas fotoluminescentes: por que são importantes para o desempenho e conformidade nas indústrias?
05/10/25 17h13

As placas fotoluminescentes são peças fundamentais em qualquer sistema de segurança. Elas garantem que, em situações de queda de energia ou incêndio, rotas de fuga e pontos de emergência continuem visíveis, orientando pessoas para uma evacuação rápida e segura.
Mas, para que cumpram sua função, não basta apenas instalá-las. É necessário realizar manutenções e inspeções periódicas, assegurando que o desempenho fotoluminescente esteja dentro dos parâmetros exigidos pelas normas — especialmente a ABNT NBR 16820, que trata da sinalização de emergência no Brasil.
Neste artigo, vamos explicar por que a manutenção é indispensável, como realizar inspeções adequadas, quando substituir placas e quais boas práticas devem ser seguidas para manter a conformidade e a segurança do ambiente.
Por que é importante fazer manutenção das placas fotoluminescentes?
Com o tempo, fatores como umidade, poeira, acúmulo de sujeira e até a exposição inadequada à iluminação podem comprometer a capacidade de absorção e emissão de luz das placas.
Quando degradadas, elas perdem a intensidade luminosa necessária para orientar em situações de emergência, colocando em risco a evacuação de pessoas e o cumprimento das normas regulamentadoras.
Além disso, em auditorias de órgãos fiscalizadores, placas fora dos padrões podem gerar não conformidades e multas para a empresa.
Como as inspeções periódicas das placas fotoluminescentes devem ser feitas?
Com o tempo, fatores como acúmulo de sujeira, desgaste físico e até mesmo alterações na fixação podem comprometer a visibilidade e a eficiência das placas. Além disso, a ausência de testes regulares pode fazer com que falhas passem despercebidas, colocando em risco a segurança de todos em caso de emergência.
Por isso, a inspeção periódica deve avaliar não apenas o estado físico da placa, mas também seu desempenho fotoluminescente e resistência ao fogo.
Assim como qualquer dispositivo de segurança, as placas fotoluminescentes possuem um ciclo de vida útil que deve ser monitorado. Substituí-las no momento certo é essencial para que continuem cumprindo sua função de orientar pessoas em situações de emergência.
Quando trocar uma placa fotoluminescente?
A troca deve ser considerada sempre que houver redução significativa da luminosidade, mesmo após o “carregamento” em uma fonte de luz artificial ou natural. Esse é um dos sinais mais claros de que o material perdeu sua eficiência. Além disso, danos físicos como rachaduras, lascas, descolamento da parede ou fixação comprometida inviabilizam seu uso adequado.
Outro ponto de atenção é o desbotamento da área luminosa ou a ilegibilidade das informações, quando ícones e textos já não são facilmente reconhecíveis. Nessas condições, a placa deixa de oferecer a visibilidade necessária para guiar pessoas em situações críticas.
Por fim, é importante destacar que a substituição também pode ser motivada por atualizações de normas técnicas ou regulamentos de segurança.
Conclusão
As placas fotoluminescentes são muito mais do que itens complementares de segurança: elas podem fazer a diferença entre uma evacuação rápida e organizada ou o caos em uma situação de emergência. No entanto, para que cumpram esse papel, precisam estar sempre em perfeitas condições de uso.
Manutenções regulares, inspeções criteriosas e a substituição no momento adequado garantem que o desempenho luminosa permaneça eficiente e dentro das normas, evitando riscos à vida e até mesmo sanções legais para as empresas.
Em resumo, cuidar das placas fotoluminescentes não é apenas uma exigência normativa, mas um investimento direto na proteção das pessoas e na confiabilidade do ambiente. Segurança não pode esperar, e a sinalização de emergência deve estar sempre pronta para agir quando for mais necessária.