Incêndio Classe D: o que é, como identificar e qual extintor usar

16/05/25 10h02

Incêndio Classe D: o que é, como identificar e qual extintor usar

Em ambientes industriais e laboratoriais, onde há manipulação de metais como sódio, magnésio, titânio e zinco, o risco de incêndios mais específicos e perigosos é real. Um desses cenários é o incêndio classe D, que, embora menos comum, exige atenção redobrada e estratégias de combate muito bem definidas.

Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, esse tipo de incêndio envolve metais pirofóricos que, ao entrarem em combustão, geram seu próprio oxigênio. Isso torna ineficaz – e até perigoso – o uso de extintores convencionais. Por isso, é essencial utilizar extintores com pó químico especial, que conseguem isolar o metal do ar e controlar o fogo com segurança.

Neste artigo, você vai entender o que é incêndio classe D, como identificá-lo corretamente, qual extintor utilizar e por que investir em sinalização extintor adequada é uma medida indispensável para ambientes de risco. Vamos também reforçar a importância da placa extintor de incêndio como parte da sinalização de emergência exigida pelas normas de segurança.

O que são incêndios classe D?

Os incêndios classe D ocorrem quando certos metais combustíveis entram em combustão. São considerados raros, mas extremamente perigosos e difíceis de combater. Entre os metais envolvidos estão o sódio, magnésio, zinco, selênio, titânio, lítio e potássio, conhecidos por reagirem violentamente com a água ou outros agentes extintores convencionais.

Esse tipo de incêndio é comum em indústrias químicas, metalúrgicas ou laboratórios que trabalham com materiais altamente reativos. Por isso, é fundamental saber reconhecer a classe de incêndio envolvida para aplicar o combate adequado, garantindo segurança e minimizando os riscos à vida e ao patrimônio.

Como combater um incêndio classe D?

Combater incêndio classe D exige atenção técnica e o uso exclusivo de agentes extintores apropriados. Como os metais geram oxigênio durante a combustão, o uso de água, espuma ou pó químico comum é extremamente perigoso — podendo causar reações violentas e aumentar as chamas.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, o método seguro é utilizar extintores com pó químico especial, capazes de isolar o metal da atmosfera e resfriá-lo, rompendo o ciclo de combustão de forma eficiente.

Ter a placa extintor de incêndio visível e clara ao lado do equipamento também é um fator de segurança crítica. Isso orienta de forma rápida sobre o tipo de extintor disponível e evita erros no momento da emergência.

Qual é o extintor recomendado para incêndio classe D?

O extintor ideal para incêndio classe D é o que contém pó químico seco especial à base de cloreto de sódio. Esse agente funciona formando uma crosta sobre o metal em combustão, bloqueando o oxigênio e reduzindo a temperatura.

É importante lembrar que, dependendo do tipo de metal presente, pode haver necessidade de agentes específicos. Por isso, além do extintor correto, é essencial manter a sinalização extintor visível e clara, informando o tipo de extintor disponível para aquele risco específico.

Por que a placa extintor de incêndio é indispensável para combater incêndio classe D?

Ter o equipamento certo é apenas parte da solução. Saber onde está o extintor e como acessá-lo rapidamente é o que garante a eficiência no combate ao incêndio.

A instalação de placa extintor de incêndio, com a identificação clara da classe de incêndio, é fundamental para orientar funcionários, visitantes e equipes de resgate. Essas placas devem seguir normas técnicas, ter fotoluminescência para serem visíveis mesmo no escuro, e estar posicionadas conforme a ABNT NBR 16820.

A correta sinalização de emergência não só previne acidentes, como é exigida em vistorias e inspeções para emissão de laudos como o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).

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