Placas de Sinalização Fotoluminescentes: como escolher e cuidar corretamente

19/07/25 09h56

Você já parou para pensar no que acontece quando a luz acaba durante uma emergência? Em um incêndio, por exemplo, é comum que a energia elétrica seja cortada e, nesse momento, a visibilidade pode se tornar um obstáculo perigoso. É aí que entram as placas de sinalização fotoluminescentes, aquelas que brilham no escuro e orientam as pessoas mesmo na ausência total de luz.

Elas não estão ali por acaso. As placas de sinalização fotoluminescentes são exigidas por norma técnica e fazem parte de um sistema essencial para garantir a evacuação segura de ambientes como prédios comerciais, indústrias, hospitais e escolas.

Porém, muita gente ainda tem dúvidas sobre como escolher placas de sinalização fotoluminescentes corretamente: quais materiais são mais duráveis, como saber se estão dentro das normas, o que observar na hora da compra. 

Além disso, pouca gente fala sobre um ponto crucial: a manutenção. Sim, essas placas também precisam de cuidados para que sigam funcionando bem ao longo do tempo.

Neste artigo, reunimos tudo o que você precisa saber para tomar decisões mais seguras, técnicas e conscientes:

•  Por que as placas fotoluminescentes são obrigatórias;

• Como escolher modelos confiáveis;

•  Quais são os cuidados que garantem sua durabilidade e eficiência.

Vamos lá?

Por que placas fotoluminescentes são obrigatórias

As placas de sinalização fotoluminescentes são exigidas por norma em diversos tipos de edificações, como prédios comerciais, indústrias, hospitais, escolas e condomínios,  justamente por um motivo simples: em uma emergência, a energia elétrica pode falhar.

E quando isso acontece, o que resta para orientar as pessoas são elementos que funcionam independentemente da luz elétrica. É aí que entra a importância das placas de sinalização fotoluminescentes. 

Por conterem pigmentos especiais, elas absorvem luz ao longo do dia e brilham no escuro, tornando visível aquilo que precisa ser visto com urgência: rotas de fuga, saídas de emergência, extintores, hidrantes e áreas seguras.

Essa característica é essencial para evitar o caos. Em situações de pânico, como um incêndio ou uma evacuação, cada segundo conta. E saber exatamente para onde correr e por onde sair, mesmo sem luz, pode ser a diferença entre um resgate bem-sucedido e uma tragédia.

Como escolher placas de sinalização fotoluminescentes?

Nem toda placa fotoluminescente é igual, e escolher a errada pode comprometer a segurança de toda uma edificação. 

Por isso, na hora de definir quais modelos utilizar, é fundamental ir além do visual. O que está por trás da tinta que brilha no escuro é o que realmente importa.

1. Intensidade luminosa

A principal função dessas placas é ser visível em ambientes com pouca ou nenhuma luz. Por isso, verifique sempre a intensidade luminosa informada pelo fabricante. A norma ABNT NBR 16820, por exemplo, exige valores mínimos após 10 e 60 minutos no escuro.

2. Durabilidade e resistência

Outro ponto crítico é a durabilidade. Placas instaladas em áreas comuns de circulação, escadas, garagens ou galpões industriais precisam resistir a variações de temperatura, umidade e até impactos. Materiais como PVC expandido oferecem resistência superior, além de não propagarem chamas.

3. Certificações técnicas

Evite produtos genéricos ou “sem procedência”. Placas de qualidade passam por testes laboratoriais rigorosos e contam com certificações como a ABNT NBR 16820

Esse certificado comprova que a sinalização foi testada e aprovada para uso em emergências reais. Além disso,  ajudam a evitar autuações em fiscalizações dos bombeiros ou até mesmo a substituição de todo o sistema por não conformidade.

Quais os cuidados e manutenções das placas de sinalizações fotoluminescentes?

Instalar placas de sinalização fotoluminescentes é apenas uma parte do trabalho. Para garantir que elas cumpram seu papel quando mais forem necessárias, é fundamental cuidar da manutenção periódica. Afinal, estamos falando de itens que podem salvar vidas em momentos críticos.

Limpeza: 

Com o tempo, o acúmulo de poeira e sujeira pode comprometer o brilho das placas. A limpeza regular não é apenas uma questão visual, mas sim de funcionalidade. O ideal é utilizar um pano macio levemente umedecido com água ou detergente neutro. Evite produtos abrasivos, esponjas ásperas ou qualquer substância que contenha solventes — eles podem danificar o revestimento fotoluminescente.

A frequência da limpeza varia de acordo com o ambiente. Locais com alta circulação de pessoas ou muita poeira exigem limpezas mais frequentes. De modo geral, uma manutenção mensal já é suficiente para preservar a eficiência.

Teste de desempenho

Além da limpeza, também é importante verificar se as placas continuam brilhando com a intensidade esperada. Um teste simples pode ser feito periodicamente:

1. Exponha a placa por alguns minutos a uma fonte de luz natural (sol) ou artificial (lâmpada).
2. Em seguida, apague a luz e observe o brilho no escuro.
3. Compare o desempenho com outras placas ou com o histórico de testes, se disponível.

Se a placa apresentar brilho fraco, mesmo após carregamento adequado, pode ser hora de substituí-la. Manter um registro de inspeções e testes ajuda a manter o controle e garantir que todas as sinalizações estejam prontas para funcionar em caso de emergência.

Conclusão

As placas de sinalização fotoluminescentes não são apenas um item obrigatório — são uma ferramenta silenciosa de proteção. Quando bem escolhidas, instaladas e mantidas, elas garantem que as pessoas saibam exatamente para onde ir em uma situação de risco, mesmo no escuro total.

Ao entender por que elas são exigidas por norma, como identificar placas de qualidade e certificação reconhecida, e quais cuidados devem ser tomados ao longo do tempo, você está não só evitando problemas em vistorias, mas também promovendo um ambiente mais seguro e preparado para o inesperado.

Na TAG Sinalização, levamos esse compromisso a sério. Cada placa é produzida com rigor técnico, testada em laboratório próprio e certificada para entregar o desempenho necessário. 

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